terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Contos de Garota (8)


No estômago, borboletas;
Na cabeça, orações;
No coração, esperança.
Não se sentimentalizava por ninguém, nem por ela mesma. Queria se costurar, se cortar. Chegou até a se ameaçar em frente ao espelho, mas parece que sua imagem não tinha moral consigo mesma.
Contava os segundos como numa brincadeira, pulando pelos minutos e rolando nas horas, os dias ela sentia sentada, a semana a torturava, tinha que mostrar que o tempo passa e em uma hora não se rola.
Sem querrer, quis viver, respirar um pouco mais para terminar o segundo, o minuto, as horas... até morrer com o ano, que sempre tinha mais um segundo para dar a ela.