As luzes se apagam.
Luzes do této, luzes das telas grandes e das telas pequenas.
Os sons se calam.
Sons das caixas, sons das casas de fora e da casa de dentro.
Não há mais nada que a impede de ser ela mesma, de dançar uma dança inventada ou brincar de teatro com a própria vida.
Mas chega a hora em que o relógio vira A.M. e seus olhos insistem em fechar, não para a desligar, mas sim para que sua mente trabalhe livre, sem que o consciente interfira nas loucuras que o inconsciente a faz sonhar.
E ela adora. Adora simplesmente por não entender nada.
E ainda diz como quem acha que sabe de alguma coisa:
"As luzes podem até estar apagadas, mas minha imaginação tem o poder de iluminar o mundo. Os sons podem até estar desligados, mas meu corpo tem ânsia pelo diálogo e não se cala nem no silêncio."
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