quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Conhece Ele?

Ele, aquele que a inspirava em suas melhores ideias.

Aquele que a acompanhava mesmo quando ela queria ficar sozinha.

Coloria seu mundo, mas não era egoísta, coloria também todos os outros que por perto estavam.

Ele, que mesmo não sendo imagem ficava na mente de quem a tocasse.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Agora você já sabe.

Alguma vez você já quis escrever, mas as palavras não entravam em ordem para formar uma frase? Você percebe que todas as palavras em que você pensou são lindas, e delas sairiam belíssimos textos, mas são tão aleatórias que nem usando a mesma fonte elas conseguem se fingir de amigas.

Quando isso acontece  não é algo ruim, é um momento único em que você deve se concentrar e escrever cada uma, da forma que vierem, da forma que quiserem vir.

E quando não houverem mais palavras a serem pensadas ou escritas, é a hora de deixar o lápis e ir brincar com as cores, fotografando, pintando.

Assim que tudo se juntar, você vai sorrir e irão chamar toda aquela sua confusão de criatividade!


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Poeta?

Sozinha. 
Não em um bar, isso é coisa de boêmios. 
Em um café, isso é coisa de poeta. 
"Ela é poeta?"
Não, mas não quer dizer que ela não possa se portar como tal.
Quem seria capaz de julgar uma estudante por se sentar em um café e tentar fazer poesia? 
"Então ela faz poesia?" 
Não, mas pensa que faz e isso basta. 
"Alguém a lê?"
Não, apenas ela mesma que não é alguém e muito menos ninguém.


sábado, 6 de agosto de 2011

Sem culpa, só saudade.


Era uma sexta cansativa como todas daquele mês tinham sido, mas dessa vez ninguém a estava esperando. O banho foi demorado, pra tentar se livrar das sujeiras que o dia tinha lhe dado sem que ela pedisse. O creme deslizava mais devagar sobre sua pele, como se quisessem fazer o papel que não era deles, como se insistissem num carinho que não podiam dar.

Ficou ali, parada frente ao armário abarrotado de roupas, como quem procura algo que já sabe que não vai encontrar. E como por um empurrão se atirou sobre as roupas e ali sentiu o cheiro dele. Uma ideia passou por sua cabeça rapidamente, mas com a intensidade de um pulo. Se vestiu, pegou a bolsa e correu para chegar a tempo.

No ponto de ônibus seus pensamentos eram tão grandes que furavam sua cabeça, e isso parecia lhe fazer cócegas. Até que enfim o ônibus chegou e ela teve de esperar sentada mas ainda com o coração batendo forte. Em alguns minutos de eterna ansiedade, ela avistou o aeroporto e em uma piscada já estava correndo  pelo saguão, até que o avistou. Assim que seus olhares se cruzaram, todo peso em excesso caiu e correram tão rápido um em direção ao outro que ao se abraçarem pensaram que podiam voar. E parecia que voavam mesmo.

Depois de um longo beijo, dois segundos de conversa e um sorriso que fez tudo fazer sentido, ela deu as costas, recolheu o peso que tinha que carregar e foi andar pelo seu próprio caminho, deixando que ele também fosse, já que os dois tinham mesmo que ir. Sem culpa, só saudade.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

acontece.

Algumas coisas mudam.....








...Outras não.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

bom em partes.

Minha dor se calou e com ela a minha escrita também se foi, se perdeu em meio a tantas alegrias que me rodeiam. E as vezes ela ainda volta, quando me escapa uma ou duas lágrimas poéticas, e por mais estranho que se possa parecer gosto dela mesmo assim. Gosto porque me sinto mais, me dou mais conselhos e me assisto de um jeito que só quem escreve um diário entende.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

todas elas

Você faz parte de TODAS as minhas fantasias.