quarta-feira, 30 de junho de 2010

Se foi

E eu esqueci.
Esqueci do seu cheiro, do aconchego, da hora de dormir.
Tive pra mim, certa vez, que nunca esqueceria um detalhe sequer em ti.
Mas hoje, devo dizer que não tenho certezas nas palavras, muito menos nas memórias.

Será que o melhor é esquecer?
Não pode ser.
Foste tão bom pra mim, me amaste tanto e tanto, me secaste o pranto.
Por tanto não acho justo que minha memória te espaireça, muito menos que um sonho se perca.

Se não pode mais ficar me deixe ao menos com uma lembrança tua,
Uma lembrança que viva com a lua e que brilhe nos dentes ao chegar de repente.
Quero te ter aqui presente, de alguma forma, talvez por uma rosa.
Apenas me deixe um beijo leve como a brisa e um abraço terno, Isa.

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