sábado, 27 de março de 2010

47 minutos e não importa quantos segundos.

Te fiz gracinhas enquanto te contava sobre minhas vergonhas, talvez para que você não as ache tão vergonhosas. Mas como não acharia? Seu caráter não as deixou passar sem exclamações.
E todas as suas palavras, cada uma delas, foram entrando em meu coração e preenchendo um lugar que já estava esperando por elas. Foram assim, despertando minhas verdades e me fazendo amanhecer. E o seu Verbo, que também é o meu, te fazia falar e me fazia entender.
Fez viver novamente meu verdadeiro eu, antes sufocado. Me limpou os olhos com água salgada e sorriu.
E o que mais eu poderia falar além de OBRIGADA, EU TE AMO.


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