sábado, 10 de abril de 2010

só sabe quem merece saber.

Foi o esperado que se mostrou surpreendendo. O que parecia ser já nem cogitava a ideia de ser como parecia. Se tornou morto, vivendo. Alguns racham em gargalhadas, outros dizem que é difícil se recuperar de tamanha desgraça; mas não os demos ouvidos, são totalmente opostos, devemos nos ater apenas ao equilíbrio. Eu disse ao equilíbrio, não a maioria, que quase sempre é vista como certa.
Cada um a vê com os olhos que tem, veem os olhos que ela tem, mas não só os olhos, o conjunto inteiro de informações que ela traz. De uma simples trança no cabelo a um sapato sem salto no pé mal feito. Cada pedacinho dela trazia uma mensagem que se parecia diferente para cada par de olhos que a fitavam, isso quando fitavam, a maioria [dessa vez burra] só a colocava como parte do cenário, figurante. Mal sabiam esses que ela era a protagonista. E ainda bem que não sabiam, caso outro, ela não seria quem é.

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